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Jornalistas da Reuters recorrem à Suprema Corte de Mianmar

Detidos em dezembro de 2017, Wa Lone, 32 anos, e Kyaw Soe Oo, 28, foram declarados culpados de violar a lei de segredos de Estado, um texto que foi editado na época colonial

postado em 01/02/2019 10:27

(FILES) This combo file photo taken on September 03, 2018 shows journalists Kyaw Soe Oo (L) and Wa Lone (R) being escorted by police after their sentencing by a court to jail in Yangon on September 3, 2018. Lawyers lodged an appeal December 24 to free two Reuters journalists jailed for their reporting on Myanmar's Rohingya crisis, decrying the sentence as a

Os dois repórteres birmaneses da Reuters condenados a sete anos de prisão por uma investigação sobre um massacre de muçulmanos rohingyas pelo exército, apresentarão um recurso à Suprema Corte de Mianmar.

A informação foi divulgada pelo advogado Jin Maung Zaw na capital administrativa do país, Naypyidaw, onde fica a sede da Suprema Corte.

Pedimos à Suprema Corte que "finalmente faça justiça a Wa Lone e a Kyaw Soe Oo, que corrija os erros dos tribunais precedentes e ordene a libertação de nossos jornalistas", afirma a Reuters em um comunicado.

Detidos em dezembro de 2017, Wa Lone, 32 anos, e Kyaw Soe Oo, 28, foram declarados culpados de violar a lei de segredos de Estado, um texto da época colonial.

Os dois repórteres são acusados de obter documentos relacionados com as operações das forças de segurança birmanesas no estado de Rakhine, uma região do noroeste de Mianmar onde foram cometidos abusos contra a minoria muçulmana rohingya.

No momento da detenção eles investigavam um massacre no vilarejo de Inn Din

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