A Turquia criticou nesta quarta-feira (4/2) a decisão do presidente francês Emmanuel Macron de criar um dia de recordação do "genocídio" armênio de 1915, um termo rejeitado pelo governo turco.
"Condenamos e rejeitamos as tentativas do senhor Macron, que tem problemas políticos em seu país, de transformar em questão política alguns fatos históricos", afirmou em um comunicado o porta-voz da presidência turca, Ibrahim Kalin.
Macron anunciou na terça-feira que a França, que tem uma importante comunidade armênia, "transformará nas próximas semanas o 24 de abril em um dia nacional de recordação do genocídio armênio".
Os armênios calculam que 1,5 milhão de pessoas morreram de maneira sistemática em ações das tropas do império otomano durante a I Guerra Mundial.
A Turquia rejeita o uso do termo genocídio e cita massacres recíprocos durante uma guerra civil, assim como a fome que deixou milhares de mortos dos dois lados.