Os Estados Unidos a Cúcuta a pedido de Guaidó, presidente do Parlamento e reconhecido por vários países como presidente interino do país. Na terça-feira (12/2), o líder opositor estabeleceu 23 de fevereiro como data limite para a entrada da ajuda. Ao mesmo tempo, o chavismo ratificou a recusa a aceitar o auxílio.
Maduro rejeita a ajuda por considerá-la um pretexto para uma intervenção militar liderada por Washington. A oposição pediu aos militares, a grande base de apoio de Maduro, que permitam a entrada de ajuda humanitária.
A ponte de Tienditas ainda não foi oficialmente inaugurada. A previsão era 2016, mas o fechamento temporário da fronteira comum de 2.200 km - ordenado pelo governo de Maduro no fim de 2015 e suspenso meses depois - adiou a abertura.
O presidente Donald Trump disse na quarta-feira que o presidente venezuelano "comete um erro terrível" ao bloquear a ajuda humanitária dos Estados Unidos para seu país.
Trump disse que é "triste" que o país latino-americano, rico em petróleo, esteja vivendo uma crise e que Washington ainda não descartou o envio de tropas para a região.
Guaidó se autoproclamou presidente depois que Maduro foi declarado "usurpador" pelo Legislativo, único poder controlado pela oposição na Venezuela, alegando que o governante socialista foi reeleito por meio de fraude.