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Os veículos de comunicação ibéricos noticiaram há pouco que o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, marcou eleições gerais para o próximo dia 28 de abril, depois que o Parlamento rejeitou a proposta de orçamento de 2019 do governo minoritário na quarta-feira. O espanhol El País salienta que, com a data, o governo evita que as eleições gerais coincidam com as municipais, das regiões autônomas e também com as do Parlamento Europeu, marcadas para maio. Ele fez a declaração institucional ao vivo nesta manhã, que foi televisionada pelos meios de comunicação locais.
O jornal português Público lembrou que a votação foi reprovada graças à convergência entre membros dos partidos de direita Popular (PP), Cidadãos e independentistas da Catalunha. Sanchez assumiu o governo em junho do ano passado, derrotando, na ocasião, o então primeiro-ministro Mariano Rajoy (do PP). Na época, ele contou com o apoio de todos os partidos, com exceção dos populares e do Cidadãos.
A agência de notícias lusitana Sapo salientou que as dúvidas sobre se Sánchez iria continuar a governar após a derrota foram encerradas ontem por meio de uma declaração da ministra da Fazenda, María Jesús Montero. Ela disse a uma rádio que o primeiro-ministro iria "comunicar a convocação de eleições" e que a única dúvida era sobre quando iriam ocorrer.