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Todas as opções devem estar em aberto para liberar Venezuela, diz Guaidó

Em outras mensagens, Guaidó disse que mantinha contatos com militares venezuelanos que desertaram do regime de Maduro

Agência Estado
postado em 24/02/2019 10:24

Juan Guaidó, auto declarado presidente interino da Venezuela

O líder oposicionista Juan Guaidó, autointitulado presidente interino da Venezuela, afirmou no fim da noite de ontem, em sua conta no Twitter, que é importante haver pressão dentro e fora do país para ocorrer uma troca de comando. Guaidó qualifica o presidente Nicolás Maduro um usurpador, afirmando que venceu eleições fraudadas, e disse que a comunidade internacional deve manter todas as alternativas em aberto para enfrentar a crise.

"Os acontecimentos de hoje me obrigam a tomar uma decisão: apontar à comunidade internacional de maneira formal que devemos ter todas as opções para conseguir a liberação desta Pátria que luta e seguirá lutando", afirmou Guaidó em sua conta no Twitter, no fim da noite do sábado. Ele também lembrou que se reunirá na segunda-feira com autoridades do Grupo de Lima, na Colômbia. "A pressão interna e externa são fundamentais para a liberação."

Em outras mensagens, Guaidó disse que mantinha contatos com militares venezuelanos que desertaram do regime de Maduro e passaram a apoiá-lo. "São soldados que em algum momento tiveram ilusão pela carreira militar e hoje são prisioneiros do terror", comentou, ao falar sobre o clima de "medo, necessidade e falta de respeito" nas Forças Armadas venezuelanas.

Guaidó afirmou ainda duvidar que o ex-presidente Hugo Chávez (1999-2013), que morreu em 2013, apoiasse o governo Maduro. Além disso, o líder oposicionista reenviou a seus seguidores mensagem de apoio do ex-presidente americano Bill Clinton, com críticas à violência na Venezuela.

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