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Mourão e Araújo vão hoje para Bogotá para reunião do Grupo de Lima

O Grupo de Lima reúne o Brasil e mais 14 países da região. Desses, 11 não reconhecem Nicolás Maduro como presidente

Agência Brasil
postado em 24/02/2019 11:24
Vice-presidente da República, general Hamilton Mourão
O vice-presidente Hamilton Mourão e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, viajam hoje (24) para Bogotá onde participam da reunião do Grupo de Lima, que acontece amanhã (25), na capita colombiana. O encontro, que contará com a presença do vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, vai discutir o acirramento da crise na Venezuela.

O Grupo de Lima reúne o Brasil e mais 14 países da região. Desses, 11 não reconhecem Nicolás Maduro como presidente legítimo da Venezuela, incluindo o Brasil.

Mourão sai de Brasília por volta das 14h30 e adiantou que o Brasil deverá manter sua posição de conceder ajuda humanitária sem intervir na política interna do país. Já Araújo viaja de Roraima, onde está desde a última sexta-feira (22) acompanhando a movimentação na fronteira com a Venezuela e a entrega de ajuda humanitária aos venezuelanos.

O clima é de tensão na região fronteiriça, dois venezuelanos morreram em confrontos em uma área perto da fronteira da Venezuela com o Brasil. Ainda assim, o governo brasileiro informou que dois caminhões com ajuda humanitária conseguiram entrar em território venezuelano através da fronteira em Roraima.

Em comunicado do Ministério das Relações Exteriores, o governo brasileiro condenou os episódios de violência registrados nas fronteiras do Brasil e da Colômbia com a Venezuela, caracterizando os atos como um ;brutal atentado aos direitos humanos; do regime do presidente Nicolás Maduro.

;O governo do Brasil expressa sua condenação mais veemente aos atos de violência perpetrados pelo regime ilegítimo do ditador Nicolás Maduro, no dia 23 de fevereiro, nas fronteiras da Venezuela com o Brasil e com a Colômbia, que causaram várias vítimas fatais e dezenas de feridos;, diz a nota.

No documento, o Itamaraty apela para que todos os países reconheçam o autoproclamando presidente interino venezuelano, Juan Guaidó, como líder legítimo do país.

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