O presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, que permanece em Bogotá (Colômbia), informou, em vídeo postado nas redes sociais, que em breve retornará para seu país. Ex-presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, ele avisou que o Parlamento definirá medidas em decorrência das ameaças de acirramento dos atos de violência na região.
Guaidó reiterou que manterá os esforços para retirar o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, do poder, e assumir o comando do país. Ele prepara um áudio com orientações sobre como agirá nos próximos dias.
;Não assumimos este compromisso de lutar de fora [da Venezuela]. Por isso, em breve estarei na Venezuela para exercer as funções de presidente;, afirmou Guaidó no vídeo. ;Circularei um áudio com as próximas instruções e lhes peço que difundam a mensagem. Nada nos deterá;, destacou.
Guaidó viajou para Bogotá onde participou, há dois dias, da reunião do Grupo de Lima. Durante o encontro, presidentes, vice-presidentes e chanceleres das Américas aprovaram declaração definindo que a reconstrução da Venezuela deve ser conduzida pelos próprios venezuelanos sem intervenção externa.
Porém, Guaidó reiterou, no vídeo postado nas redes sociais, que o Grupo de Lima está atento ao agravamento da crise e dos atos de violência. Também afirmou que há um isolamento do governo Maduro.
;[Maduro] é um homem sozinho e desesperado;, disse o interino. ;A esperança nasceu para não morrer.;