O CEO da Ethiopian Airlines, Tewolde Gebremariam, e o ministro dos Transportes do Quênia informaram que há 32 quenianos, 18 canadenses, 17 etíopes, oito chineses, oito norte-americanos, oito italianos, sete franceses, sete ingleses, seis egípcios, cinco holandeses, quatro indianos, quatro eslovacos e dois espanhóis, entre as vítimas do acidente aéreo que matou 157 pessoas na manhã deste domingo. O avião modelo Boeing 737, que se deslocava da capital etíope Adis Abeba a Nairóbi, capital do Quênia, caiu logo após a decolagem.
Segundo a companhia aérea, não há sobreviventes no acidente entre os 149 passageiros e oito membros de tripulação que estavam a bordo. Um porta-voz da Ethiopian Airlines afirmou que as vítimas teriam 33 nacionalidades. Até o momento, não há informações sobre a lista de passageiros e membros da tripulação. Familiares de passageiros aguardam informações no aeroporto de Bole.
Ainda não foram divulgadas as causas deste acidente. O CEO da companhia disse que o piloto enviou pedido de socorro socorro e foi dada permissão para retornar. O operador de tráfego aéreo do país disse que a aeronave apresentou velocidade vertical instável após a decolagem e que a visibilidade parecia estar clara.
A Ethiopian Airlines confirmou que a aeronave caiu seis minutos depois de decolar do aeroporto internacional de Adis Abeba às 8h44 (horário local, 2h44 em Brasília), na altura da cidade de Bishoftu, informou em comunicado. A empresa disse ainda que o avião era novo e que foi incorporado as suas operações em novembro do ano passado.
O Escritório do primeiro-ministro etíope, Aby Ahmed, expressou "suas mais profundas condolências às famílias daqueles que perderam seus entes queridos. Ele considera que a queda tenha deixado vários mortos", segundo lamentou via Twitter. O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, disse que muitos quenianos "se preparam para o pior".
O avião, com número de voo ET302, tinha previsto aterrissar no aeroporto internacional de Nairóbi Jomo Kenyatta às 10h25 local. Fonte: Associated Press.