A esposa de um jihadista indonésio morreu em uma explosão aparentemente suicida junto a seus filhos durante um cerco das forças de segurança a sua residência.
O suspeito, detido anteriormente, foi identificado como membro da Jemaah Ansharut Daulah (JAD), uma organização vinculada ao grupo Estado Islâmico (EI) acusada de ter realizado ataques suicidas em Surabaya, a segunda cidade mais importante da Indonésia, no ano passado.
O homem foi detido quando preparava novos ataques, segundo um porta-voz da polícia. Quando os agentes se aproximaram de sua residência na ilha de Sumatra, a mulher se entrincheirou e o cerco durou 12 horas.
A esposa do jihadista chegou a jogar um artefato explosivo contra um dos agentes, que ficou ferido. Em seguida, cometeu suicídio, explodindo-se.
Os policiais acharam os restos mortais da mulher e de seu bebê, uma menina, mas acredita que dentro da casa havia outras crianças.
A cidade de Surabaya, na ilha de Java, foi cenário de vários ataques extremistas. Em maio passado, duas famílias atacaram igrejas, com um balanço de 12 mortos. Nesses ataques, morreram duas meninas que foram levadas pelos próprios pais para participarem do ataque suicida.