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Autor de ataque a mesquitas queria vingar menina sueca vítima de jihadistas

Ebba Åkerlund, 11 anos, morreu no dia 7 de abril de 2017, quando foi atropelada por um caminhão em uma rua comercial de Estocolmo

Agência France-Presse
postado em 15/03/2019 10:15
Ebba Åkerlund, 11 anos, morreu no dia 7 de abril de 2017, quando foi atropelada por um caminhão em uma rua comercial de Estocolmo
Estocolmo, Suécia - A mãe de uma menina sueca morta em um ataque jihadista em 2017 condenou, nesta sexta-feira (15/3), condenou o ataque às mesquitas na Nova Zelândia por um atirador que afirmou, em seu manifesto racista, que ele queria vingar a morte de sua filha.

O ataque a duas mesquitas nesta sexta-feira na cidade de Christchurch, na Nova Zelândia, "vai contra tudo o que Ebba defendia", declarou Jeannette ;kerlund, à TV pública SVT. "Ela espalhava atenção e amor a seu redor, não o ódio. Estou sofrendo com as famílias afetadas e condeno todas as formas de violência", acrescentou.

Ebba ;kerlund, 11 anos, morreu no dia 7 de abril de 2017, quando foi atropelada por um caminhão em uma rua comercial de Estocolmo, por Rakhmat Akilov, um imigrante do Uzbequistão. O atirador australiano preso após o ataque a mesquitas na Nova Zelândia publicou um manifesto racista no Twitter no qual ele escreveu que queria "vingar Ebba ;kerlund".

Ele também escreveu o nome da menina em uma das armas usadas no massacre que matou pelo menos 49 pessoas. A morte de Ebba abalou a Suécia. A menina foi morta ao sair da escola e a caminho de encontrar a mãe no centro de Estocolmo. Tinha acabado de enviar uma mensagem pedindo que a mãe comprasse um sorvete para ela.

Seu túmulo, em um cemitério na capital sueca, é regularmente profanado por um homem de nacionalidade estrangeira que aguarda julgamento. O autor do atentado de Estocolmo foi condenado à prisão perpétua em junho de 2018. Antes do ataque, que matou cinco pessoas no total, ele prometeu fidelidade ao grupo Estado Islâmico (EI).

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