O World Happiness Report de 2019 ; Relatório Mundial da Felicidade, em tradução livre ; avaliou 156 países onde, teoricamente, o povo é mais feliz. Apesar de ser conhecido pela alegria, pelo samba no pé e pelo bom humor, o Brasil está em 32; lugar no raking. Em 2018, os brasileiros apareciam em 28; lugar. Nesta edição da pesquisa, a campeã foi a Finlândia, pelo segundo ano seguido. A lanterna ficou para o Sudão do Sul, que ficou em último. A avaliação, que elabora as análises desde 2012, pesquisou neste anos "como a felicidade evoluiu nos últimos 12 anos, a partir de tecnologias, normas sociais, conflitos e políticas governamentais."
O diagnóstico, publicado nesta quarta-feira (20/3) com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), é lançado no dia Internacional da Felicidade. O termo foi criado pela organização em 2012, mas teve sua primeira celebração em 2013. Um dos principais objetivos da data é promover a paz e a alegria entre os povos.
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O relatório foi produzido pela Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável. A edição foi por conta do professor John F. Helliwell, da Universidade Colúmbia Britânica, e pelo Instituto Canadense para Pesquisas Avançadas. Os critérios usados foram: educação, corrupção, êxito do governo, expectativa de vida e apoio social.
Seguem algumas posições dos países:
1; - Finlândia
2; - Dinamarca
3; - Noruega
4; - Islândia
5; - Holanda
6; - Suíça
7; - Suécia
8; - Nova Zelândia
9; - Canadá
10; - Áustria
12; - Costa Rica
19; - EUA
32; - Brasil
154; - Afeganistão
155; - República Centro-Africana
156; - Sudão do Sul
Muitas nações do continente Europeu aparecem entre as primeiras posições. Os oitos primeiros lugares são ocupados somente por países da região. Na América, os Estados Unidos, com a maior economia do mundo, perdeu uma colocação em comparação ao ano passado, aparecendo em 19; lugar.
Para Jeffrey Sachs, diretor da Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável, um dos principais motivos da queda dos EUA no relatório, está diretamente ligada aos hábitos excessivos que vem gerando tristezas. "Os vícios vêm em muitas formas, desde abuso de substâncias a jogos de azar e mídia digital. A busca compulsiva pelo abuso de substâncias e comportamentos aditivos está causando infelicidade severa. O governo, os negócios e as comunidades devem usar esses indicadores para definir novas políticas destinadas a superar essas fontes de infelicidade", indaga.
A psicóloga Leia Salazar, 28, afirma que o mundo está "ficando cada vez mais triste porque as pessoas estão colocando suas felicidades nas redes sociais e querendo seguir um estilo de vida que não conseguem. Assim, acabam caindo em decepções", diz. Ela complementa a ideia dizendo que "no mundo de hoje, ser feliz está relacionado a quantas curtidas e seguidores uma pessoa tem nas redes sociais", alerta.