Agência France-Presse
postado em 05/04/2019 15:34
Um tribunal argentino sentenciou Marcelino Moya, ex-padre católico acusado de abuso sexual de menores entre 1992 e 1997, a 17 anos de prisão, embora permaneça em liberdade até que a decisão seja definitiva.
O caso teve início em junho de 2015, quando dois homens, o doutor Pablo Huck e Ernesto Frutos Fruto, relataram terem sido vítimas de abusos do padre quando tinham entre 12 e 15 anos e frequentavam a paróquia de Santa Rosa de Lima, na cidade de Villaguay, 376 km ao norte de Buenos Aires.
Ao fim do julgamento oral, mas que não foi público, o tribunal o considerou culpado pelo crime de "promover a corrupção agravada e simples abuso sexual, condenando-o a 17 anos de prisão", segundo a leitura da sentença, divulgada pelo site da ONG Commitment WITH VOICE, ao qual Huck pertence.
A condenação foi aplaudida por dezenas de pessoas da ONG que aguardavam fora do tribunal. "Celebramos uma vitória neste dia", escreveu.