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Pompeo pede que China se una à Rússia em tratado antimísseis nucleares

O chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo, disse que a China deve fazer parte do novo tratado para limitar o número de mísseis nucleares

Agência France-Presse
postado em 10/04/2019 17:57
O chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo, disse que a China deve fazer parte do novo tratado para limitar o número de mísseis nucleares
O chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo, disse nesta quarta-feira (10) que a China deve fazer parte do novo tratado START para limitar o número de mísseis nucleares, enquanto Washington se prepara para negociar uma extensão do acordo com a Rússia.

O terceiro tratado START, que fixa o número de mísseis nucleares abaixo dos limites da Guerra Fria, expira em 2021, em um momento de alta tensão entre Washington e Moscou.

Em uma audiência ante a Comissão de Relações Exteriores do Senado, Pompeo disse que a Rússia e os Estados Unidos mostraram "grande conformidade" com o START, ao contrário do tratado INF, um texto sobre mísseis de alcance intermediário, que Washington disse que se retirará depois de acusar Moscou de violá-lo.

Embora o secretário de Estado tenha dito que o próximo START deveria incluir a China, ele não disse qual seria o papel de Pequim.

"Precisamos ter certeza de incluir nisso todas as partes relevantes", disse ele.

"Pode ser que não cheguemos lá. Podemos acabar trabalhando com os russos nisso. Mas se estamos falando sobre a capacidade nuclear que apresenta riscos para os Estados Unidos, o mundo é muito diferente hoje", acrescentou.

Perguntado pelo senador Jeff Markely se ele estava se referindo à China, Pompeo respondeu que sim, descrevendo a expansão no programa nuclear de Pequim.

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