Mundo

Carlos Ghosn, ex-Renault, ficará preso até 22 de abril no Japão

O ex-CEO poderá ser indiciado e permanecer preso à espera de seu julgamento, ser detido novamente por outro motivo, ou ser solto sem acusações

Agência France-Presse
postado em 12/04/2019 11:04
Carlos Ghosn
Tóquio, Japão - O tribunal de Tóquio autorizou, nesta sexta-feira (12/4), prolongar a detenção de Carlos Ghosn até 22 de abril, no âmbito de novas acusações por suspeita de malversação financeira.

Depois desse período, o ex-CEO da Renault-Nissan, de 65 anos, poderá ser indiciado e permanecer preso à espera de seu julgamento, ser detido novamente por outro motivo, ou ser solto sem acusações.

Desde que foi mais uma vez detido em 4 de abril em sua residência de Tóquio, apenas um mês após sua liberdade sob fiança, Ghosn está na prisão de Kosuge (norte da capital). Lá, é interrogado com frequência pelos investigadores da Procuradoria.

Ghosn é questionado pelas suspeitas de desvio de recursos da Nissan, por meio de um distribuidor de veículos do fabricante no exterior. Segundo uma fonte ligada ao caso, trata-se do sultanato de Omã.

De um total de 15 milhões de dólares entre o final de 2015 e meados de 2018, cinco milhões de dólares foram usados para benefício pessoal, afirma a Procuradoria.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação