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Atriz Pamela Anderson faz campanha pela 'vida' de Assange, do WikiLeaks

Julian Assange foi o responsável por publicar diversos documentos secretos diplomáticos e militares dos Estados Unidos. O criador do site WikiLeaks está preso desde 11 de abril

Agência France-Presse
postado em 07/05/2019 12:47

Julian Assange foi o responsável por publicar diversos documentos secretos diplomáticos e militares dos Estados Unidos. O criador do site WikiLeaks está preso desde 11 de abril A atriz Pamela Anderson pediu que se "salve a vida" de Julian Assange, o fundador do WikiLeaks, depois de visitá-lo no presídio londrino de Belmarsh, onde está preso desde que foi detido na embaixada do Equador, em 11 de abril.

[SAIBAMAIS]


"Temos que salvar a vida" de Assange, afirmou a atriz canadense-americana, uma das celebridades que defendem o especialista em informática.

"Foi muito duro ver Julian aqui", disse Pamela aos jornalistas de plantão em frente a esse presídio de segurança máxima, situado no sudeste de Londres.

Assange "não merece" estar preso, afirmou. "Nunca cometeu nenhuma violência, é inocente", acrescentou.

"Temos que continuar lutando, porque é injusto. Foi muito sacrificado por trazer a verdade à tona", defendeu ela, referindo-se às revelações sobre, entre outras questões, a atuação das tropas americanas no Iraque e no Afeganistão.

Pamela também chegou a visitá-lo na missão diplomática do Equador em Londres, onde viveu por quase sete anos. Assange pediu asilo ali em junho de 2012, quando era reivindicado pela Justiça da Suécia por acusações de estupro arquivadas desde então.

Agora com 47 anos, o australiano sempre disse temer que a extradição para a Suécia fosse apenas uma maneira de ser entregue aos Estados Unidos. Nos EUA, temia ser condenado à pena de morte pela publicação, em 2010, de milhares de documentos secretos diplomáticos e militares.

Em 11 de abril, o presidente do Equador, Lenín Moreno, retirou-lhe o asilo diplomático concedido por seu antecessor Rafael Correa, assim como a nacionalidade equatoriana. Isso permitiu que as autoridades britânicas entrassem na embaixada para prendê-lo.

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