postado em 27/05/2019 04:06
O próximo desafio dos pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT) é combinar a tecnologia do Marko com um trabalho anterior deles, mais voltado para o monitoramento de características médicos. Por meio de sinais de rádio, eles já conseguiram inferir a respiração e a frequência cardíaca dos pacientes. O Marko poderá ser usado para personificar os dados biométricos colhidos, além de ampliar essa abordagem individualizada, como rastrear a velocidade de deslocamento de um cliente com mais idade.
Professor de engenharia biomédica da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Fabiano Paixão ressalta que a tecnologia é promissora para monitoramento de idosos que moram sozinhos ou de pessoas com algum tipo de transtorno. ;As principais vantagens do sistema, se comparado a soluções já disponíveis, são a desobrigação do monitorado em usar algum tipo de sensor e a garantia da privacidade das imagens captadas;, compara.
Aldo Von Wangenhein, professor de ciências da computação na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), aponta alguns obstáculos da tecnologia. De acordo com ele, o sinal de radar pode gerar uma imagem de má qualidade, o que dificulta a distinção das pessoas em um ambiente lotado, por exemplo. ;Os pesquisadores estão tentando resolver esse problema usando técnicas de inteligência artificial para poder diferenciar detalhes de uma pessoa, mas isso ainda está longe de ser uma realidade;, explica. (CM)
As principais vantagens (...) são a desobrigação do monitorado em usar
algum tipo de sensor e a garantia da privacidade das imagens captadas;
algum tipo de sensor e a garantia da privacidade das imagens captadas;
Fabiano Paixão ,
Professor de engenharia biomédica da Universidade Federal de São Paulo