postado em 01/06/2019 04:06
; Segunda-feira, 27
Antibióticos nas águas dos rios
Mapeamento realizado por pesquisadores da Universidade de York, na Inglaterra, adverte que da Europa até a Ásia, passando pela África e pela América, os níveis de antibióticos detectados nas águas de muitos rios ultrapassam as quantidades consideradas aceitáveis. Os cientistas analisaram amostras tomadas em 711 locais de 72 países em cinco continentes, e detectaram ao menos um dos 14 antibióticos rastreados em 65% de casos, informou a instituição acadêmica em um comunicado. Os especialistas, que apresentaram os resultados durante uma conferência em Helsinki, compararam essas amostras com os níveis considerados aceitáveis, estabelecidos pela associação da indústria farmacêutica AMR Industry Alliance, que variam segundo a substância. Por exemplo, o metronidazol, usado para tratar infecções na pela e na boca, é o antibiótico que mais ultrapassa esse índice, com concentrações de até 300 vezes o limite em um local em Bangladesh. O patamar também é superado no Tâmisa (foto), que atravessa Londres. ;Resolver esse problema é um desafio monumental e necessitará um investimento em infraestruturas de gestão dos resíduos e das águas residuais, assim como regras mais rigorosas e uma limpeza dos locais já contaminados;, disse Alistair Boxall, um dos autores do estudo.
Terça-feira, 28
Elefantes sob ameaça
Apesar da redução da caça ilegal nos últimos anos, o elefante da África continua sob ameaça de desaparecer se não forem tomadas medidas para eliminar a demanda de marfim, alertaram especialistas em estudo publicado na Nature Communications. Calculada em vários milhões no início do século 20, a população desses animais, segundo a última avaliação da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), em 2016, registrava menos de 415 mil. Em apenas uma década, a redução foi de 111 mil, atribuída basicamente à caça ilegal por marfim. Segundo o estudo, a prática diminuiu nos últimos anos, passando de um pico de 10% de mortalidade em 2011 para cerca de 4% em 2017. Apesar disso, no ritmo atual, os elefantes da África, classificados como ;vulneráveis; na lista vermelha da UICN ;estão em perigo de desaparecimento quase total no continente;, insistiu um comunicado da Universidade de York, que participou do levantamento.
; Quarta-feira, 29
O menor bebê do mundo
Depois de cinco meses sob cuidados intensivos, o menor bebê do mundo recebeu alta hospitalar. Ao nascer, em dezembro passado, nos Estados Unidos, a menina Saybie pesava 245g e media 23cm (foto). O parto, realizado no Sharp Mary Birch Hospital for Women & Newborns ; a maior maternidade da Califórnia, situada em San Diego ;, foi urgente por causa da saúde da mãe, que estava com apenas 23 semanas de gestação ; a gravidez média dura 40. ;Foi o dia mais assustador da minha vida. Passei mal, achei que fosse da gravidez. Disseram que tinha pré-eclâmpsia;, contou, referindo-se a uma complicação da gestação potencialmente severa que se caracteriza por pressão alta. No momento da consulta, a pressão da mãe de Saybie passava dos 200. Segundo registro da Universidade de Iowa, a menina se tornou a menor recém-nascida do mundo a sobreviver ao parto. Ela teve alta pesando 2,26kg e 40cm, gozando de boa saúde. ;Sinto-me abençoada;, expressou a mãe. ;É a menor bebê do mundo e é minha!”
; Quinta-feira, 30
Estresse da mãe impacta no filho
Depois de 20 anos de acompanhamento, cientistas australianos concluíram que homens cujas mães enfrentaram momentos estressantes no início da gravidez têm na média um esperma de pior qualidade e um nível menor de testosterona que os demais. O estudo, publicado pela revista especializada Human Reproduction, monitorou 643 adultos. Restou comprovado que aqueles com mães que sofreram ;ao menos três fatos vitais estressantes; ; como um divórcio, um luto ou a perda do emprego durante as 18 primeiras semanas de gestação ; apresentavam em média 36% a menos de espermatozoides, e estes tinham 12% menos de mobilidade. Além disso, o nível de testosterona era 11% menor em comparação aos que não foram expostos a tais momentos de estresse. Quando os maus momentos aconteceram no último trimestre da gravidez, os cientistas não observaram diferenças significativas.