postado em 02/06/2019 04:26
A polícia do estado americano da Virgínia começou ontem a reunir pistas e outros elementos no esforço de determinar por que o ex-funcionário municipal DeWayne Craddock, de Virginia Beach, irrompeu na véspera no centro administrativo da prefeitura, abriu fogo indiscriminadamente e matou 12 pessoas. Craddock, 40 anos, era engenheiro e foi morto pelos agentes enviados ao local para responder à ocorrência. Embora as autoridades locais não tenham de início confirmado essa informação, o Wall Street Journal diz que ele tinha sido demitido recentemente.
;Estamos fazendo uma investigação profunda sobre os atos anteriores ao incidente, assim como sobre o incidente;, declarou o chefe de polícia, James Cervera. Ele confirmou que o atirador trabalhava no Departamento de Obras Públicas nos últimos 15 anos, mas não respondeu sobre punições recentes ou algum registro de problemas com o engenheiro no trabalho.
Enquanto funcionários municipais e moradores prestavam as primeiras homenagens às vítimas, autoridades locais convocaram a imprensa para informar a identidade delas e do assassino ; mencionado apenas uma vez. O administrador Dave Hanses exibiu fotos dos sete homens e das cinco mulheres mortas pelo atirador antes de ser executado pelos policiais. Craddock entrou no centro municipal por volta das 16h (15h em Brasília), armado com uma pistola semiautomática calibre 45, silenciador e carregadores de munição.
O presidente Donald Trump comentou ontem o incidente no Twitter e prestou solidariedade às autoridades e aos moradores. ;Conversei durante a noite com o governador da Virgínia, Ralph Northan, e nesta manhã com o prefeito e o vice-prefeito de Virginia Beach, para oferecer condolências a essa grande comunidade;, escreveu. Foi o 150; tiroteio em masssa registrado no país desde o início do ano.