postado em 11/06/2019 04:16
Cientas da Rutgers University, nos Estados Unidos, identificaram que é possível usar a vitamina D para melhorar a memória e processo de aprendizagem em mulheres idosas. Há, porém, o risco de uma reação perigosa: a redução no tempo de reação a estímulos externos, o que pode aumenrar a possibilidade de quedas.Para a avaliação da função cognitiva, foram observados três grupos de mulheres obesas, com idade entre 50 e 70 anos, que foram divididas em três grupos: um ingeriu a dose diária recomendada de 600 unidades internacionais (UI), equivalente a 15 microgramas, de vitamina D por dia. Outro grupo ficou com 2.000 UI por dia e o terceiro, com 4.000. Todas as mulheres participaram de aconselhamento sobre estilo de vida e foram encorajadas a perder uma quantidade modesta de peso.
O experimento durou um ano, e a equipe de cientistas descobriu que a memória e a aprendizagem melhoraram no grupo que tomou 2.000 UI por dia. Por outro lado, o tempo de reação das mulheres desse grupo mostrou uma tendência a ser mais lento e significativamente entre aquelas que ingeriram a dosagem mais alta.
;Isso é possível, já que outros pesquisadores descobriram que a suplementação de vitamina D aumenta o risco de quedas, mas eles não tinham entendido a causa. As descobertas de nossa equipe indicando um tempo de reação mais lento podem ser uma resposta. Muitas pessoas pensam que mais suplementação de vitamina D é melhor, mas esse estudo mostra que nem sempre é o caso;, frisa Sue Shapses, autora sênior do estudo, publicado recentemente no Journals of Gerontology: Series A.
A cientista ressalta que novos estudos precisam ser conduzidos para enteder melhor essa relação. ;Precisamos examinar diversas doses de suplementação de vitamina D e de fontes alimentares em homens e mulheres de idades variadas e em pessoas de diferentes raças por um longo período.;