postado em 15/06/2019 04:26
; Segunda-feira, 10Dormir com luz acesa engorda as mulheres
Um estudo publicado pelo Journal of the American Medical Association (Jama) vincula exposição à luz durante sono ao aumento de peso nas mulheres. De acordo com a pesquisa, que acompanhou quase 44 mil norte-americanas durante cinco anos, aquelas que dormem com a televisão ligada ou a luz do quarto acesa têm mais probabilidades de ganhar peso. As mulheres foram classificadas segundo seu nível de exposição à luz artificial durante a noite, proveniente de diversas fontes, como pequenas luzes noturnas ou rádios-relógios, até luzes da rua. Os coautores do estudo, Dale Sandler e Yong-Moon Mark Park, do Instituto Nacional de Ciências da Saúde e do Meio Ambiente, na Carolina do Norte, sugeriram que a luminosidade pode suprimir a produção de melatonina, o que altera o ritmo circadiano e os padrões de alimentação. Outras possibilidades são que a luz age como um ;fator de estresse crônico; que interrompe a liberação de hormônios, como os glicocorticoides, que intervém na regulação da ingestão de alimentos, ou que pode haver outro mecanismo em funcionamento que afete diretamente o metabolismo.
; Terça-feira, 11
A preocupante extinção de plantas
Um levantamento sobre extinção de plantas deixou especialistas em alerta. Segundo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Estocolmo e dos Jardins Botânicos Reais de Kew, 571 espécies de plantas desapareceram nos últimos 250 anos. O número representa o dobro das extinções de aves, mamíferos e anfíbios juntas (217). Na pesquisa, foram analisadas mais de 300 espécies. Os especialistas concluíram que esse processo de extinção está acontecendo 500 vezes mais depressa do que o estimado. O estudo mostra, por exemplo, a importância da localização geográfica para a sobrevivência das espécies. Plantas em ilhas ou nos trópicos, conforme o levantamento, têm maior risco. Na lista de espécies desaparecidas estão o sândalo do Chile, usada para fazer óleos essenciais, e a Nesiota elliptica, conhecida como oliveira de Santa Helena. Mas também houve boas notícias. O açafrão-azul do Chile, ao contrário do que se previa, ainda vive.
; Quarta-feira, 12
Edição genética sem mutação involuntária
Cientistas da Universidade de Columbia (Nova York) anunciaram, por meio de um comunicado, que criaram uma tecnologia de edição genética que evita o aparecimento de mutações indesejadas no genoma, um problema dos métodos conhecidos até o momento. A novidade, segundo a nota, ;funciona mais como um cola molecular do que como tesouras moleculares;, referência à técnica Crispr-Cas9, desenvolvida desde 2012 e agora utilizada em milhares de laboratórios de pesquisa do mundo todo. O método consiste em cortar o DNA no lugar preciso mediante uma enzima, daí seu nome. Em seguida, recorre aos mecanismos de autorreparação da célula, que ;cola; os filamentos de DNA. O processo, porém, pode criar mudanças involuntárias no genoma, o que não ocorreria com a nova tecnologia de Columbia, por proceder de outra forma.
; Quinta-feira, 13
Viva a natureza!
Um estudo liderado por pesquisadores da Universidade de Exeter, no Reino Unido, e publicado na Scientific Reports, destaca a importância do contato com a natureza para uma vida mais saudável. Segundo a pesquisa, duas horas por semana ao ar livre é fundamental para o bem-estar das pessoas, de todas as faixas etárias e classes sociais, tanto física quanto psicologicamente. Foram analisados os comportamentos e suas consequências, de aproximadamente 20 mil pessoas, todas do Reino Unido. Os especialistas destacam, porém, que esses resultados valem para qualquer um, de qualquer parte do planeta, que passe 120 minutos ; não importa se ininterrputos ou fracionados ; em praias, cachoeiras, bosques, parques ou outros locais que levem a uma interação com a natureza. ;É bem sabido que ficar ao ar livre faz bem para a saúde e o bem-estar; mas, até hoje, não sabíamos quanto tempo seria o suficiente;, afirmou o principal autor do estudo, Mat White, da Escola de Medicina da Universidade de Exeter.