Agência France-Presse
postado em 08/07/2019 10:27

Se França, Grã-Bretanha e Alemanha, signatários do acordo nuclear iraniano, se "comportarem de maneira estranha e inesperada, então saltaríamos todas as etapas seguintes (do plano de redução de compromissos) e executaríamos a última", declarou Abbas Musavi, porta-voz do ministério das Relações Exteriores.
Questionado sobre a atitude que o país adotaria caso os europeus apresentem uma reação "enérgica" aos anúncios mais recentes do Irã, Musavi não explicou do que se trata a última "etapa".
França, Reino Unido e Alemanha são as três partes europeias do acordo internacional assinado em Viena em 2015. O pacto está sob risco desde que o governo dos Estados Unidos decidiu abandonar o mesmo de forma unilateral em maio de 2018 e voltou a estabelecer sanções econômicas contra a República Islâmica.
No dia 8 de maio, exatamente um ano após o anúncio de retirada de Washington, Teerã informou que começaria a desvincular-se de vários compromissos do acordo de Viena, com a ideia de pressionar os outros países signatários a ajudar o país a evitar as sanções americanas.
Sem uma resposta, Teerã ameaça romper progressivamente os compromissos com o acordo a cada 60 dias.