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EUA e China retomam negociações para tentar acabar com disputa comercial

As duas partes concordaram com a necessidade de seguir adiante com as negociações, informa assessor da Casa Branca

Agência France-Presse
postado em 10/07/2019 10:45
As duas partes concordaram com a necessidade de seguir adiante com as negociações, informa assessor da Casa BrancaO representante americano do Comércio, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, conversaram na terça-feira com altos funcionários do governo chinês tentar acabar com a disputa comercial entre Washington e Pequim. Os dois representantes do governo de Donald Trump conversaram por telefone com o vice-primeiro-ministro Liu He e com o ministro chinês do Comércio, Zhong Shan, para "dar continuidade às negociações para resolver as questões comerciais entre China e Estados Unidos", afirmou o assessor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow. As duas partes concordaram com a necessidade de seguir adiante com as negociações, informou Kudlow. O assessor classificou as negociações como "preliminares" durante uma entrevista a Fox News Business. Ele disse que reuniões "provavelmente" serão organizadas, sem citar detalhes. O ministério chinês do Comércio confirmou as conversas telefônicas. Liu He, Lighthizer e Mnuchin falaram sobre a "aplicação do consenso alcançado entre os chefes de Estado dos dois países em Osaka", durante a reunião do G20 no Japão, afirmou o ministério em um breve comunicado. Os presidentes Trump e Xi Jinping estabeleceram, durante o encontro em Osaka, uma trégua na disputa comercial baseada em tarifas. Os dois decidiram retomar as negociações, interrompidas em maio porque, segundo Washington, Pequim recuou em compromissos sobre as relações comerciais com os Estados Unidos. Trump suspendeu a ameaça de impor novas tarifas aos produtos chineses, que teriam afetado a totalidade dos mais de 500 bilhões de dólares comprados a cada ano por seu país. "Temos uma expectativa muito forte e, quero destacar, que a China vai começar, a curto prazo, talvez imediatamente, a comprar produtos agrícolas americanos", disse Kudlow.

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