Agência France-Presse
postado em 23/07/2019 21:56
O Senado americano aprovou nesta terça por ampla maioria um projeto para prorrogar os fundos para os primeiros socorristas e outros feridos durante os ataques de 11 de setembro de 2001, compensando até 2092 quem ajudou a resgatar pessoas e retirar escombros em condições perigosas.
A medida, que prevê bilhões de dólares em fundos, já passou pela Câmara dos Representantes e agora deve ser assinada pelo presidente Donald Trump.
A extensão permanente do Fundo de Compensação às Vítimas do 11 de Setembro põe fim a um capítulo doloroso durante o qual os socorristas afetados e os familiares dos que já morreram foram ao Congresso pedir aos legisladores que prorrogassem o financiamento.
O fundo original pagou até 2004 cerca de 7 bilhões para compensar os familiares de 2.880 pessoas que morreram em 11 de setembro, mais 2.680 lesionados.
O Congresso reabasteceu o fundo em 2011 e 2015, e deveria deixar de aceitar novas solicitações no fim de 2020.
O projeto de lei atual estende a compensação por décadas e permite a distribuição das "somas que sejam necessárias".
O senador Chuck Schumer, de Nova York, descreveu esta terça como "um dia de alívio" para os socorristas, depois de passarem anos pedindo que os fundos fossem reautorizados.
"Graças a Deus essas desculpas e esses atrasos terminam hoje para sempre e nossos socorristas podem ir para casa para cuidar da própria saúde", disse Schumer.
A senadora Kirsten Gillibrand indicou que dez mil pessoas foram diagnosticadas com cânceres relacionados com o 9/11.