Agência France-Presse
postado em 31/07/2019 09:48
O desemprego na zona do euro em junho, a 7,5%, seu nível mais baixo desde julho de 2008, informou nesta quarta-feira o Eurostat, que situou o número de desempregados em cerca de 12,4 milhões.
A primeira estimativa para junho do escritório de estatísticas europeu, que revisou em um décimo o dado de maio para 7,6%, coincide com as projeções do provedor de serviços financeiros Factset.
A Alemanha, a primeira economia da zona do euro, registrou o menor nível dos 19 países do mundo, com 3,1%, estável em relação ao mês anterior, seguida pela Holanda (3,4%, %2b0,1 pontos) e Malta (3,4%, -0,1 pontos).
Os grandes países do sul da Europa continuam com números acima da média. A Grécia, que até meados de 2018 estava submetida a uma série de programas de resgate desde 2010, registra a maior taxa, 17,6%, segundo dados de abril.
Na Espanha, a porcentagem de desempregados caiu um décimo em junho, para 14%. A Itália registrou uma queda semelhante, a 9,7%, enquanto na França, segunda economia da zona do euro, aumentou um décimo, para 8,7%.
A porcentagem de desempregados atingiu 12,1% no pico da crise da dívida entre abril e junho de 2013. Desde então, a situação melhorou até voltar à média anterior à crise financeira global de 2008 (7,5 %).
O desemprego entre as pessoas com menos de 25 anos caiu dois décimos em junho, a 15,4%, com a Grécia na liderança (39,6%, de acordo com dados de março), seguida pela Espanha, onde diminuiu três décimos no sexto mês do ano para 32,4%, e Itália (28,1%).
Por sexo, a porcentagem de desempregados na zona do euro permaneceu estável em junho entre os homens, 7,2%, e entre as mulheres, 7,9%.
Em todos os 28 países da União Europeia, o desemprego permaneceu estável em 6,3%, em quase 15,7 milhões de desempregados. A porcentagem de jovens caiu dois décimos em todo o bloco, para 14,1%.