Mundo

Coreia do Norte dispara mísseis balísticos de curto alcance

Mísseis foram disparados em protesto contra os exercícios militares conjuntos entre os EUA e a Coreia do Sul

Agência France-Presse
postado em 24/08/2019 11:30

Os mísseis lançados caíram no mar


Seul, Coreia do Sul - A Coreia do Norte disparou neste sábado (24/8) em direção ao mar o que pareciam ser dois mísseis balísticos de curto alcance, depois de prometer seguir sendo a maior "ameaça" aos Estados Unidos e chamar de "toxina" o secretário de Estado americano Mike Pompeo.


Este foi o último episódio de uma série de lançamentos de mísseis de curto alcance realizada pelo país, dotado de armas atômicas, nas últimas semanas, em protesto contra os exercícios militares conjuntos entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul, que Pyongyang considera um ensaio para a invasão de seu território.

A última sessão de treinamento foi concluída na terça-feira.

"O Exército detectou dois projéteis não identificados que parecem ser mísseis balísticos de curto alcance", disse o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul em comunicado.

Os mísseis voaram cerca de 380km e atingiram uma altura de 97 km, antes de caírem no Mar do Leste, também conhecido como Mar do Japão.

"Nossos militares estão acompanhando o movimento no Norte em caso de novos lançamentos", acrescentou.

A presidência sul-coreana anunciou que seu Conselho de Segurança Nacional se reunirá depois deste último ensaio e expressou sua "séria preocupação", observando que Pyongyang realizou o disparo após a conclusão do treinamento militar conjunto.

"Os membros do Conselho de Segurança Nacional concordaram em manter os esforços diplomáticos com a comunidade internacional para trazer o Norte de volta à mesa de negociações, junto com os Estados Unidos, para alcançar o objetivo de uma completa desnuclearização da península coreana".

As autoridades japonesas também acreditam que a Coreia do Norte disparou "mísseis balísticos", o que violaria as resoluções da ONU.

"Não pode ser ignorado, seja qual for seu tamanho e distância", disse o ministro da Defesa japonês, Takeshi Iwaya, a repórteres.

Uma autoridade americana afirmou que Washington monitora a situação. "Consultamos nossos aliados japonês e sul-coreano", acrescentou.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação