Agência France-Presse
postado em 01/09/2019 15:45
Subiu para sete o número de mortos no ataque a tiros que começou numa rodovia na região oeste do Texas, informou neste domingo a imprensa local, citando as autoridades.
No sábado, a polícia do estado americano divulgou que cinco pessoas morreram e outras 21 foram feridas neste crime que ocorreu na rodovia entre as cidades de Midland e Odessa, local onde o agressor foi abatido pelos agentes de segurança.
Neste domingo, um porta-voz da cidade de Odessa confirmou as mortes, inclusive a do atirador, de três pessoas em Midland e cinco em Odessa, informou a emissora NewsWest9, filial de NBC.
O motivo da agressão e a identidade do atacante ainda não foram revelados, embora a polícia o tenha descrito como um homem branco com cerca de 30 anos.
O tiroteio começou quando um policial tentou parar um veículo na rodovia Interestadual 20, entre Odessa e Midland, mas "o motorista, único ocupante do automóvel, apontou um fuzil pela janela e deu vários tiros contra a patrulha", informou o Departamento de Segurança Pública do Texas em um comunicado.
O atirador feriu um policial, fugiu e continuou atirando contra pessoas inocentes e outros automóveis. O atirador abandonou o carro em que estava e roubou uma caminhonete dos correios. Gerke disse acreditar que o funcionário do serviço postal estava entre as vítimas.
A polícia informou que o suspeito morreu durante uma troca de tiros com agentes da lei em um cinema de Odessa. Este ataque ocorreu menos de um mês após um atirador assassinar 22 pessoas em El Paso, também no Texas, a 480 km de Odessa.
Esse ataque gerou novos pedidos para que sejam adotadas medidas mais duras sobre o posse de armas. Através de uma mensagem postada no Twitter, o presidente Donald Trump parabenizou a polícia do Texas, o FBI e as equipes de resgate pela conduta na "terrível tragédia com disparos de ontem... Uma situação muito difícil e triste".
Mais tarde, porém, falando com jornalistas no jardim da Casa Branca, ele disse que, embora tenham sido realizadas discussões com congressistas de ambos partidos para conter a violência armada, o que aconteceu "realmente não mudou nada".