postado em 26/09/2019 04:16
À margem da Assembleia-Geral da ONU, o presidente Donald Trump denunciou uma ;tragédia de proporções históricas; na Venezuela, mas prometeu que os venezuelanos estarão ;livres;. Trump debateu a crise com representantes de mais de 20 países da América Latina. ;A Venezuela está passando por uma tragédia de proporções históricas; e foi ;destruída pelo socialismo;, disse Trump em uma reunião em um hotel de Manhattan, que contou com a participação dos presidentes Iván Duque (Colômbia), Sebastián Piñera (Chile), Lenín Moreno (Equador), Mauricio Macri (Argentina) e Laurentino Cortizo (Panamá). ;Mas continuaremos a apoiar o povo venezuelano todos os dias, até que finalmente sejam libertados desta terrível opressão. Eles serão livres. Isso vai acontecer;, disse ele.
Trump assegurou que os EUA ;estão fazendo todo o possível para isolar (o presidente da Venezuela Nicolás) Maduro e seus cúmplices;. Horas depois, em uma coletiva sobre a abertura do processo de impeachment, o republicano mencionou que a situação da Venezuela está ;sob controle;. ;Vai ficar tudo bem. Estamos muito envolvidos. Sabemos bem o que está acontecendo.;
Em seu discurso à Assembleia-Geral da ONU, Duque defendeu um ;bloqueio diplomático; contra Maduro e seus aliados. Ele disse que 16 países da região acreditam que a Venezuela está envolvida em ;tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, terrorismo e seu financiamento, corrupção e violações de direitos humanos;, o que constitui ;uma ameaça regional; que viola a resolução 1373 do Conselho de Segurança da ONU. O colombiano prometeu apresentar ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e ao Conselho de Segurança um relatório detalhando os supostos crimes cometidos pelo regime de Caracas.
Irã
Por sua vez, o presidente iraniano, Hassan Rohani, declarou na tribuna da ONU que o Irã não vai negociar com os EUA enquanto impuserem sanções contra Teerã. ;Em nome da minha nação, gostaria de anunciar que nossa resposta é negativa a qualquer negociação enquanto houver sanções;, afirmou, ao mesmo tempo em que Washington acaba de fortalecer sua pressão econômica. Além disso, Rohani exigiu que a Arábia Saudita encerre sua ofensiva no Iêmen depois de um ataque no reino rico em petróleo que Washington atribui a Teerã. ;A segurança da Arábia Saudita será garantida com o término da ofensiva no Iêmen, mais do que o convite de estrangeiros;, disse.