postado em 29/09/2019 04:15
Com o apoio de congressistas e da mídia aliada, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lançou uma contra-ofensiva para barrar os procedimentos que, eventualmente, poderiam levá-lo a um processo de impeachment. Nessa frente de combate, o magnata republicano, de 73 anos, que pretende disputar a reeleição em 2020, Trump tenta desviar o foco do telefonema ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, para pedir investigações sobre democrata Joe Biden, seu potencial rival, e o filho Hunter, que trabalhou na direção de uma companhia de gás ucraniana enquanto o pai era vice-presidente de Barack Obama.Ao mesmo tempo, o presidente americano vem se defendendo vigorosamente no Twitter, sua principal ferramenta de comunicação. As inúmeras postagens têm como alvo o denunciante ;partidário; ; referência a quem vazou o telefonema que gerou o escândalo ; e a ;imprensa Fake News e seu parceiro, o Partido Democrata;. ;ASSÉDIO PRESIDENCIAL!”, lançou Trump a seus quase 65 milhões de seguidores na rede social.
O republicano tem repetido que ;não houve nenhum presidente na história de nosso país que tenha sido tratado tão mal quanto eu;. Define o cenário político como ;uma caça às bruxas fraudulenta dos democratas;. Adam Schiff, o congressista democrata da Califórnia que lidera a atual investigação atual que pode levar ao processo de impeachment, tem sido um dos alvos favoritos de Trump, que classifica o parlamentar como um homem ;corrupto; e ;doente; que deveria renunciar. O apoio ao impeachment cresce na Câmara, mas enfrenta resistência no Senado.
Defesa
;O presidente não fez nada de errado;, disse Mark Meadows, congressista republicano, em prévia de uma entrevista à Fox Business News. Andy Biggs, também parlamentar do partido de Trump, afirmou em entrevista à mesma emissora, que o tratamento dos democratas ao presidente é ;vergonhoso;. A declaração foi retuitada pelo presidente. ;Estamos em guerra. Essas pessoas estão doentes;, disparou Trump.
Na semana passada, uma lista de argumentos elaborada pela Casa Branca para que os republicanos respondam ao escândalo desencadeado por um denunciante anônimo foi enviada acidentalmente por e-mail aos legisladores democratas. O documento lista ;mitos; e ;fatos; que os republicanos devem lidar ao comentar publicamente a conversa telefônica de 25 de julho entre Trump e o colega ucraniano.
;Aqui, o verdadeiro escândalo é que o vazamento de uma versão em segunda mão de uma conversa telefônica confidencial do presidente com um líder estrangeiro desencadeou um frenesi de falsas acusações contra o presidente;, assinala o texto.
;Estamos em guerra. Essas pessoas estão doentes;
Donald Trump, presidente dos EUA