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Controle das redes sociais sobre as notícias preocupa americanos

Uma pesquisa mostrou que 62% dos americanos acreditam que as plataformas de redes sociais têm controle excessivo sobre as notícias que consomem

Agência France-Presse
postado em 02/10/2019 17:23
O Facebook é a fonte dominante de notícias nas redes sociais, com 52% Pelo menos 62% dos americanos entrevistados pelo instituto de pesquisas Pew acreditam que as plataformas de redes sociais têm controle excessivo sobre as notícias que consomem - aponta uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (2/9).

Além disso, cerca de 55% alertam que recebem um menu informativo desvantajoso, completa a mesma enquete. Os republicanos responderam ter mais desconfiança das redes sociais do que os democratas. Três em cada quatro republicanos, ou independentes pró-republicanos, disseram que essas plataformas têm muito controle sobre as notícias que recebem, contra 53% dos democratas, ou independentes pró-democratas.

A sondagem destaca preocupações sobre como as redes sociais moldam as informações e reclamações de alguns, incluindo o presidente Donald Trump, de que as plataformas não são imparciais.

Cerca de 80% dos entrevistados acreditam que as redes sociais tratam algumas mídias de maneira diferente das outras. Entre os críticos, a grande maioria afirma que as redes dão maior visibilidade às mídias que produzem artigos que "chamam a atenção", aos que possuem um número alto de seguidores, ou aos que têm uma posição política determinada.

Aproximadamente metade dos críticos das redes sociais disse que as plataformas mostram notícias incorretas, ou parciais, com frequência, enquanto 35% afirmaram que a censura é um grande problema.

Esses percentuais vêm à tona no momento em que cada vez mais americanos adultos usam as redes para se informar. De acordo com a pesquisa do Pew, 55% disseram que verificam as notícias nas redes sociais com frequência, ou às vezes, em comparação com 47% em 2018.

O Facebook é a fonte dominante de notícias nas redes sociais, com 52%, seguido pelo YouTube (28%), Twitter (17%), Instagram (14%) e outros serviços. A pesquisa do Pew Institute foi feita entre 8 e 21 de julho, com 5.107 entrevistados.

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