O americano nascido na Índia Abhijit Banerjee, a franco-americana Esther Duflo e Michael Kremer, também dos Estados Unidos, são os vencedores do Prêmio Nobel de Economia de 2019 por seus trabalhos sobre a pobreza, anunciou nesta segunda-feira a Academia Real de Ciências da Suécia.
O trio foi premiado "por sua abordagem experimental para aliviar a pobreza global", afirmou o júri.
"Os premiados introduziram um novo enfoque para obter respostas válidas sobre a melhor maneira de lutar contra a pobreza global", completou a Academia.
Duflo, 46 anos, é a segunda mulher a vencer o Nobel de Economia em seus 50 anos de existência, após Elinor Ostro em 2009.
Banerjee, nascido em 1961, e Duflo, são casados e professores no Massachusetts Institute of Technology (MIT). Kremer, 54 anos, é professor na Universidade de Harvard.
Os três vencedores dividirão a quantia de nove milhões de coroas (830.000 euros, 920.000 dólares) e receberão uma medalha de ouro e um diploma.
A cerimônia de entrega do Nobel acontecerá em 10 de dezembro, data de aniversário da morte de seu idealizador, o industrial e filantropo sueco Alfred Nobel (1833-1896).
O Nobel de Economia, oficialmente denominado "Prêmio do Banco da Suécia em Ciências Econômicas em memória de Alfred Nobel", é o único que não estava previsto no testamento do inventor da dinamite.
Foi instituído em 1968 pelo Banco Central da Suécia para celebrar os 300 anos da instituição. No ano passado foi atribuído aos americanos William Nordhaus e Paul Romer, que descreveram as virtudes e os aspectos nocivos da atividade econômica no clima.