<div style="text-align: justify">[FOTO1]<strong>Soldados americanos</strong> voltaram a <strong>patrulhar</strong> nesta quinta-feira (31/10), uma zona do nordeste da Síria, próxima da fronteira com a Turquia, da qual haviam se retirado há três semanas, pouco antes da <strong>ofensiva militar</strong> de Ancara contra uma milícia curda.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify"><strong>Cinco blindados</strong> com <strong>bandeiras americanas</strong> estavam nesta quinta-feira na localidade de Al Qahtaniyah, apesar da vontade expressada por Washington de sair da região, controlada neste momento pelo regime sírio e sua aliada Rússia.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">A <strong>patrulha americana</strong> estava acompanhada por combatentes curdos das Forças Democráticas Sírias (FDS), aliadas de Washington na luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico, mas que foram abandonadas por Trump quando a ofensiva turca em território sírio começou no início de outubro.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">[SAIBAMAIS]Antes dessa data, as patrulhas das forças americanas nessa área eram frequentes.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), as forças americanas querem manter uma presença nesta parte da fronteira.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">"Querem impedir que a Rússia e Damasco cheguem às áreas de fronteira do leste de Qamishli", a principal cidade curda do nordeste da Síria, explica Rami Abdel Rahman, diretor do OSDH.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Os presidentes russo Vladimir Putin e turco Recep Tayyip Erdogan chegaram a um acordo em 22 de outubro para controlar essa fronteira, em que as forças sírias aliadas de Moscou reapareceram após vários anos. </div>