<div style="text-align: justify">[FOTO1]Candidatos republicanos <strong>sofreram derrotas</strong> embaraçosas para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que se envolveu nas <strong>campanhas eleitorais</strong> de dois estados, um ano antes do pleito em que tentará a reeleição.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Em um país muito dividido, estas eleições regionais eram muito aguardadas e consideradas um teste sobre a <strong>popularidade</strong> de Trump, o quarto presidente da história americana ameaçado por um processo de impeachment.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Ironizando o <strong>alvoroço</strong> dos meios de comunicação, o presidente fez um apelo na segunda-feira (4/11) a seus eleitores para que comparecessem às urnas em Kentucky com palavras quase premonitórias.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">"Se perdermos, isto enviaria uma mensagem muito ruim (...) Não podem deixar que isto aconteça comigo", afirmou a 20.000 seguidores no estado conservador.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Um dia depois, o candidato democrata conseguiu a vitória e superou o atual governo republicano.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">A diferença de votos é pequena e o republicano Matt Bevin não admitiu a derrota, apesar das declarações das autoridades eleitorais.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">A vitória do democrata Andy Beshear em Kentucky, estado em que Trump superou a rival democrata Hillary Clinton por 30 pontos em 2016, envia uma forte mensagem.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">O presidente reagiu no Twitter e escreveu que Bevin "ganhou pelo menos 15 pontos nos últimos dias. Mas pode não ser suficiente (e a mídia falsa vai culpar Trump)".</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">O democrata foi impulsionado por uma grande mobilização nas áreas mais ricas das grandes cidades, uma dinâmica que pode ser crucial para as eleições presidenciais de novembro de 2020.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Os democratas também retomaram o controle - pela primeira vez em 25 anos - das duas câmaras da Assembleia da Virginia, de acordo com projeções da imprensa.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Com um governador do partido, agora os democratas dominam os principais níveis de poder no estado após uma campanha marcada pelo debate sobre as armas de fogo.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">"Esta vitória histórica deve provocar um frio na espinha de Donald Trump e todos os republicanos", declarou o presidente do Partido Democrata, Tom Perez.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">"Como vencemos esta noite, venceremos Trump em um ano", completou.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">[SAIBAMAIS]No Mississippi, o candidato republicano Tate Reeves estava em boa posição para a reeleição como governador, superando o democrata centrista Jim Hood, anti-aborto e favorável às armas de fogo.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Trump mantém assim o apoio neste estado conservador, onde venceu com uma vantagem de 18 pontos em 2016.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Mas a dinâmica era diferente na Virginia, estado vizinho de Washington e que Trump perdeu por cinco pontos na eleição presidencial.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">O balanço é considerado inquietante para o presidente.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">"Eu espero que todos na Virginia votem para enviar uma mensagem a Washington", tuitou Trump, que considerava esta eleição um símbolo da defensa do direito de portar armas, da redução de impostos e da luta contra a imigração ilegal.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Trump, no entanto, não fez campanha na Virginia, e sim no Mississippi e Kentucky, onde buscou fortalecer sua entusiasmada base eleitoral com pedidos para "enviar uma mensagem aos democratas radicais" e afirmando que a investigação parlamentar sobre um possível julgamento político contra ele "irritou" a maioria da população.</div><div><br /></div>