[FOTO1]Milhares de libaneses se manifestaram, neste domingo, pela quarta semana consecutiva contra a classe dominante, enquanto a crise econômica se agrava em um país sem um novo governo por duas semanas após a renúncia do primeiro-ministro sob pressão das ruas.
O Líbano vive, desde 17 de outubro, em meio a um protesto sem precedentes contra toda a classe governante, considerada corrupta e incapaz de acabar com uma profunda depressão econômica.
O protesto levou à renúncia do primeiro-ministro Saad Hariri em 29 de outubro, mas as negociações foram adiadas para a formação de um novo governo.
Batizado como ;domingo da determinação;, o dia foi marcado por manifestações em massa em várias cidades.
Em Beirute, Saida e Tiro (sul) e em Trípoli (norte), as fileiras de manifestantes pediram que se acelere a formação de um governo de tecnocratas independentes.
;Não sairemos da rua até que nossas demandas sejam completamente satisfeitas;, afirmou um jovem a uma rede local. ;Estamos mais determinados do que nunca;.
Na quarta-feira, o Banco Mundial pediu às autoridades para formar um novo governo o mais rápido possível, alertando para uma ;recessão mais profunda; em caso de estagnação.
Hassan Nasralá, o influente líder do Hezbollah e que descartou a ideia de um governo exclusivamente de técnicos, falará na televisão na segunda-feira.