Agência Estado
postado em 15/11/2019 14:18
Amigo de longa data e aliado do presidente americano, Donald Trump, Roger Stone foi condenado nesta sexta-feira por um júri popular. Ele era acusado de mentir ao Congresso dos Estados Unidos e testemunhar adulterações, mas deve permanecer livre até sua sentença, em 6 de fevereiro, quando pode pegar até 20 anos de prisão.
Stone foi indiciado em janeiro como parte da investigação do advogado especial Robert Mueller sobre a intervenção russa nas eleições de 2016. Os promotores alegaram que ele mentiu para os legisladores sobre o WikiLeaks, adulterou testemunhas e obstruiu uma investigação do Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes.
Seu julgamento destacou como os associados da campanha de Trump estavam ansiosos para coletar informações sobre e-mails dos EUA que o país diz que foram invadidos pela Rússia e depois fornecidos ao WikiLeaks. Stone foi considerado como um "ponto de acesso" ao WikiLeaks e frequentemente se gabava de ter acesso privilegiado ao fundador do WikiLeaks, Julian Assange. Stone nega as acusações. Fonte: Associated Press.