postado em 16/11/2019 04:29
[FOTO1]Segunda-feira, 11
Relíquias de Machu Picchu
O governo peruano declarou como patrimônio cultural mais de 4,8 mil peças encontradas da cidade de Machu Picchu pelo arqueólogo americano Hiram Bingham e repatriadas da Universidade de Yale entre 2011 e 2012. O acervo está sob a tutela da Universidade San Antonio de Abad del Cusco. A maior parte dessas peças arqueológicas é formada por fragmentos. No total, são 3.877 peças de cerâmica, 635 de lítica, 167 de metal e 9 de orgânica, enquanto outras 31 correspondem a carcaças de animais e 130 a restos de seres humanos. A Universidade de Yale retornou ao Peru, em três parcelas, mais de 46 mil peças da coleção Machu Picchu, extraídas por Bingham nos anos de 1911 e 1912. ;As peças recuperadas são representativas, porque constituem o maior processo de repatriamento da história, não apenas pelas quantidades, mas também pelos esforços diplomáticos realizados, considerando que esses bens permaneceram quase cem anos nos Estados Unidos;, ressaltou o Ministério da Cultura. Machu Picchu foi anunciada à comunidade internacional por Bingham em julho de 1911.
Terça-feira, 12
Ameaça a corais caribenhos
O cenário é desolador. O que antes era gama majestosa de vermelhos, amarelos e violetas dos recifes do Caribe mexicano deu lugar a um branco sem vida, desencadeando uma busca frenética de cientistas para entender e combater a doença misteriosa que mata os corais do Sistema Mesoamericano de Recifes. Em pouco mais de um ano, a área perdeu mais de 30% de sua cobertura de coral devido a essa enfermidade, que transforma os coloridos organismos em inertes esqueletos de carbonato de cálcio. Especialistas advertem que a praga poderia matar grande parte do recife, um magnífico arco de mais de 1.000 km de corais compartilhado por México, Belize, Guatemala e Honduras, o maior do mundo depois da Grande Barreira de Coral na Austrália. Seu desaparecimento devastaria também a vital indústria turística à sua volta, embora provavelmente seja precisamente o turismo a raiz do problema. A síndrome branca foi detectada pela primeira vez em julho de 2018 no Parque Nacional Recifes de Puerto Morelos, no norte do Caribe mexicano.
Quarta-feira, 13
Fósseis de pinguim gigante na Antártida
Numa expedição à Antártida, em 2014, cientistas argentinos encontraram o crânio quase completo de um pinguim gigante que habitava o continente há 35 milhões de anos, anunciou a Agência de Ciência, Tecnologia e Sociedade da Universidade Nacional de La Matanza. Segundo Carolina Acosta Hospitaleche, pesquisadora do Museu de La Plata, em Buenos Aires, o animal, que poderia atingir 1,70 metro de altura, foi nomeado em 1905, mas é ;a primeira vez que um crânio encontrado na Antártida pode ser atribuído a uma espécie específica;. Dos restos coletados na Ilha de Marambio, os cientistas foram capazes de determinar as espécies e esperam estabelecer com mais precisão os movimentos e hábitos deste Anthropornis Grandis. Além do crânio, foram encontrados restos do tarso e metatarso da perna esquerda, fundamentais para a determinação das espécies.
Quinta-feira, 14
Uma geração inteira em risco
Um estudo publicado na revista médica The Lancet adverte que, se a mudança climática não for freada, a saúde dos bebês que nascem agora estará ameaçada ao longo de suas vidas por doenças que vão desde asma até desnutrição. ;As mudanças climáticas definirão a saúde de uma geração inteira;, alerta o médico Nick Watts, do Instituto para a Saúde Mundial da Universidade de Londres. ;Se for mantido o status quo, com emissões de carbono elevadas e o mesmo ritmo de aquecimento, uma criança nascida agora viverá aos 71 anos em um mundo 4;C mais quente em média. Isso ameaçará a saúde em todas as etapas de sua vida;, assinala o estudo. As consequências sobre a saúde ;persistem na idade adulta;
e ;duram a vida toda;, reforça Watts, defendendo uma ;ação imediata de todos os países para reduzir as emissões de gases de efeito estufa;.