postado em 21/11/2019 04:06
Os escritórios de uma emissora palestina de tevê, um gabinete do Ministério da Educação da Autoridade Palestina e uma mesquita, todos em Jerusalém, foram fechados ontem pelas autoridades israelenses, pelo prazo inicial de seis meses. A medida foi anunciada ainda em meio ao impacto da decisão dos Estados Unidos de não mais considerar ilegais as colônias israelenses na Cisjordânia ; o que estimulou o premiê interino Benjamin Netanyahu a apressar a tramitação de um projeto de lei para anexar a área das colônias, que corresponde a aproximadamente 30% do território palestino.
A Liga Árabe convocou para segunda-feira uma reunião de emergência para examinar os desdobramentos da decisão anunciada pelos EUA. A iniciativa, proposta pelo representante permanente da Autoridade Palestina, recebeu de imediato o apoio dos governos de vários países-membros. O secretário-geral da organização pan-árabe, Ahmed Abul Gheit, denunciou a posição anunciada pelo governo de Donald Trump como ;uma ameaça a qualquer possibillidade de uma paz justa (entre palestinos e israelenses) que esteja baseada no fim da ocupação;.