<div style="text-align: justify">[FOTO1]Londres e Cambridge prestaram uma <strong>homenagem emotiva</strong> nesta segunda-feira (2/12) às <strong>vítimas do atentado</strong> de sexta-feira (29/12) em uma das principais pontes da capital britânica, que levou o governo a revisar a libertação antecipada de dezenas de condenados por <strong>terrorismo</strong>.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">"O melhor modo de vencer este ódio não é nos voltando uns contra os outros, e sim concentrando-se nos valores que nos unem", afirmou o trabalhista Sadiq Khan, primeiro prefeito muçulmano de Londres, durante uma cerimônia perto do local do ataque.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Ele recordou que as duas vítimas fatais do atentado, Jack Merritt, 25 abos, e Saskia Jones, 23, foram esfaqueadas ao lado de outras três pessoas por um condenado em liberdade condicional, Usman Khan, quando participavam em um evento sobre a reinserção de presos.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Três dias depois do atentado que comoveu o país em plena campanha eleitoral, reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico, o prefeito, o primeiro-ministro Boris Johnson, o líder da oposição Jeremy Corbyn e membros dos serviços de emergência observaram um minuto de silêncio.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Khan pediu que as pessoas "tenham esperança no heroísmo dos londrinos comuns e de nossos serviços de emergência, que correram em direção ao perigo, arriscando suas vidas para ajudar pessoas que nem conheciam".</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Vestido com um falso colete de explosivos e armado com uma grande faca, Usaman Khan foi imobilizado por um grupo de pedestres em uma calçada da Ponte de Londres, antes de ser morto pela polícia.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Condenado em 2012 a 16 anos de prisão por ter planejado, ao lado de outros jihadistas, um atentado no centro da capital britânica inspirado pela Al-Qaeda, o homem, de 28 anos, recebeu no ano passado a libertação antecipada.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">E na sexta-feira participava em um programa organizado em Londres pelo instituto de criminologia da Universidade de Cambridge, que coloca estudantes em contato com presos para ajudar na reabilitação.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Usman Khan esfaqueou cinco pessoas antes de fugir pelas ruas, o que deu início a uma busca da polícia.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Uma homenagem também foi organizada em Cambridge, com um minuto de silêncio. A namorada de Merritt, Leanne O;Brien, não conseguiu conter as lágrimas.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">[SAIBAMAIS]"Também temos que nos inspirar em Jack e Saskia, que desde muito jovens decidiram se dedicar a ajudar os outros", afirmou o prefeito de Londres.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">"Generosa a ponto de sempre tentar ver o melhor de cada um", Jones havia apresentado recentemente sua inscrição para entrar na polícia, informou sua família. "Queria se especializar no apoio às vítimas", afirmaram.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Merritt "acreditava na redenção e na recuperação, não na vingança, e sempre defendia os mais fracos", declararam parentes.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">"Sabemos que Jack não gostaria que este incidente terrível e isolado fosse usado como pretexto pelo governo para introduzir sentenças ainda mais draconianas aos prisioneiros ou para manter as pessoas na prisão por mais tempo do que o necessário", disseram.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">O primeiro-ministro conservador, Boris Johnson, em plena campanha para as eleições legislativas de 12 de dezembro prometeu o cumprimento de penas mais longas e o fim das libertações condicionais para os condenados por atos terroristas.</div>