<div style="text-align: justify">[FOTO1]O presidente iraniano <strong>Hasan Rohani</strong> defendeu nesta quarta-feira (4/12) a libertação dos <strong>"inocentes"</strong> detidos em conexão com o <strong>movimento de protestos</strong> que afetou o <strong>Irã </strong>em novembro após o anúncio surpresa de um aumento acentuado no <strong>preço da gasolina</strong>. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">"De todas as pessoas que foram presas, é claro que existem pessoas inocentes e devem ser libertadas", disse Rohani em discurso transmitido pela televisão pública. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">"Alguns cometeram crimes, outro não. (Por exemplo) alguém pôs fogo em pneus; não devemos mantê-lo preso por isso", afirmou. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Centenas de pessoas foram presas nos protestos ocorridos em em meio a uma grave crise econômica.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">[SAIBAMAIS]No entanto, o número de pessoas detidas permanece desconhecido. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">"O que eles fizeram não foi certo, mas não devemos ser rigorosos com essas pessoas", acrescentou Rohani. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">"O caso dos criminosos deve ser tratado estritamente aplicando a lei. Isso inclui aqueles que participaram de maneira organizada desses incidentes", disse o presidente iraniano. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Até agora, as autoridades confirmaram apenas cinco mortes nesses tumultos - 4 membros da polícia e um civil - enquanto a ONG de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional estima que pelo menos 208 pessoas morreram na repressão.</div>