Agência France-Presse
postado em 06/12/2019 20:40
[FOTO1]Cerca de 15 mil pequenas e médias empresas (PMEs) foram afetadas pela série de protestos que ocorrem no Chile, e 75 mil postos de trabalho no setor estão em risco se o movimento continuar, informou o governo nesta sexta-feira (6).O ministro da Economia, Lucas Palacios, disse que cerca de 15 mil PMEs "foram afetadas, seja pela redução de vendas ou por danos físicos às instalações", nos 50 dias de uma a crise que paralisou parcialmente o comércio, especialmente no centro de Santiago.
As PMEs, que correspondem a 98% do total das empresas no país e geram mais de 50% dos empregos, "sofreram diretamente a deterioração de nossa economia gerada pela violência que vimos nas ruas", disse Palacios para jornalistas.
A revolta social reduziu a atividade econômica em 3,4% em outubro, o pior índice em uma década.
O comércio e o turismo são as áreas mais afetadas, devido a saques, incêndios, ataques e cancelamentos de viagens, colocando em risco "cerca de 75 mil empregos" do setor, disse o ministro.
Nesta semana, o governo anunciou um pacote de medidas para reativar a economia e apoiar o emprego, no qual investirá 5,5 bilhões de dólares.