<div style="text-align: justify"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2019/12/19/815320/20191219095116307233u.jpg" alt="O novo presidente terá que enfrentar essas manifestações, que exigem o desmantelamento e a profunda renovação da classe política" />O <strong>novo presidente da Argélia</strong>, Abdelmadjid Tebboune, <strong>prestou juramento</strong> e assumiu o cargo nesta quinta-feira (19/12), uma semana após sua <strong>eleição</strong>, que foi alvo de <strong>boicote e protestos nas ruas</strong> do país, confirmaram jornalistas da AFP.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Tebboune, de 74 anos, foi eleito no primeiro turno das eleições para substituir Abdelaziz Buteflika, de quem foi primeiro-ministro e que se viu forçado a renunciar em abril devido a uma forte contestação popular chamada "Hirak", e que permanece até hoje.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">O novo presidente terá que enfrentar essas manifestações, que exigem o desmantelamento e a profunda renovação da classe política, reivindicações negadas até agora.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">[SAIBAMAIS]Os manifestantes veem em Tebboune uma extensão de Buteflika e não consideram sua escolha legítima.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">A abstenção nas eleições de 12 de dezembro foi recorde.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">"As eleições foram realizadas em um clima calmo e sereno e nos levarão a uma nova Argélia, conforme solicitado pelo povo", disse Abdelkader Bensalah, que liderava o governo de transição até agora.</div>