<div style="text-align: justify"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2019/12/26/816625/20191226082058881033a.jpg" alt="As forças de segurança também efetuaram várias detenções" />A polícia e os manifestantes pró-democracia em Hong Kong <strong>voltaram a entrar em confronto</strong>, pelo <strong>terceiro dia consecutivo</strong>, em centros comerciais, particularmente movimento no <strong>período de festas</strong> de fim de ano.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Os manifestantes se reuniram nesta quinta-feira (26/12) em diversos centros comerciais da megalópole. Eles gritaram frases hostis ao governo e à polícia.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Em um centro comercial do bairro de Tai Po, ao nordeste de Hong Kong, a polícia usou gás de pimenta e tinta azul - com o objetivo de apontar os suspeitos - contra dezenas de manifestantes que estavam vestidos de preto.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">As forças de segurança também efetuaram várias detenções.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">A violência diminuiu no último mês na ex-colônia britânica, que vive desde junho sua crise mais grave desde a devolução a Pequim em 1997.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Mas na internet, grupos de manifestantes convocaram ações contundentes durante o período de Natal e Ano Novo, em especial nos bairros que concentram as grandes lojas.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Para o movimento pró-democracia esta é uma forma de perturbar a economia e de pressionar tanto Pequim como o governo local, que se recusam a fazer concessões.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Na véspera de Natal, centenas de ativistas enfrentaram durante horas as forças de segurança no centro comercial de Tsim Sha Tsui, um dos bairros mais movimentados da cidade.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">[SAIBAMAIS]Na quarta-feira (25/12) foram registrados confrontos no bairro de Mong Kong, outro ponto de comércio intenso.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">A chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, acusou os "agitadores irresponsáveis e egoístas" de terem arruinado as festas de Natal.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Hong Kong tem uma grande comunidade cristã e o Natal é uma festa importante e tradicionalmente animada para bares e outros comércios.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">O movimento de protesto teve início após a apresentação de um projeto de lei que pretendia autorizar extradições para a China. O Executivo local pró-Pequim retirou o texto, mas os manifestantes ampliaram suas reivindicações.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Os protestos tiveram um impacto negativo no turismo e na economia desta grande praça financeira, que entrou em recessão no terceiro trimestre pela primeira vez em 10 anos, com uma queda do PIB de 3,2%.</div>