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Centenas participam no último protesto na fronteira Gaza-Israel até março

Entre uma chuva forte e muito vento, os protestos tiveram menos afluxo do que nos últimos meses, com tensões muito mais aliviadas do que nas semanas anteriores e sem tiros do exército israelense

Agência France-Presse
postado em 27/12/2019 15:41

Entre uma chuva forte e muito vento, os protestos tiveram menos afluxo do que nos últimos meses, com tensões muito mais aliviadas do que nas semanas anteriores e sem tiros do exército israelenseCentenas de palestinos participaram dos protestos ao longo da fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel nesta sexta-feira, a última das manifestações semanais organizadas pelo movimento islamita do Hamas, que só retornarão em março.

Entre uma chuva forte e muito vento, os protestos tiveram menos afluxo do que nos últimos meses, com tensões muito mais aliviadas do que nas semanas anteriores e sem tiros do exército israelense, informou um correspondente da AFP.

Na quinta, as manifestações semanais que acontecem toda sexta-feira ao longo da fronteira entre foram suspensas por três meses, segundo informou na quinta-feira Talal Abu Zarifa, membro do comitê organizador da "Marcha do Retorno", à AFP.

Os protestos semanais começaram em março de 2018 para pedir o cessar do bloqueio israelense, imposto por mais de dez anos na Faixa de Gaza, e o direito de retorno dos palestinos expulsos de suas casas ou que fugiram após a criação do Estado hebraico em 1948.

Quando retomarem, os protestos serão mensais, acrescentou Zarifa, sem dar nenhum motivo específico para esta decisão.

Nos últimos meses, a participação diminuiu.

A presença foi grande no início do movimento na Faixa de Gaza, um enclave palestino governado pelo movimento islamita do Hamas, e eram frequentemente pontilhados de violentos confrontos entre manifestantes e forças israelenses.

Israel argumenta que qualquer "retorno" dos palestinos a suas casas significaria o fim de seu status de Estado judeu.

Também acusa o Hamas de orquestrar os protestos para cobrir ataques internacionais.

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