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Elizabeth II convoca família por crise provocada por Harry e Meghan

Segundo a imprensa britânica, a rainha, 93 anos, não foi consultada e está triste com os duques de Sussex

Correio Braziliense
postado em 12/01/2020 12:54

Harry e Meghan anunciaram que querem se afastar das obrigações da coroa britânica A rainha da Inglaterra, Elizabeth II, se encontrará na segunda-feira com vários membros da família real, incluindo seu neto, o príncipe Harry, após a crise causada por ele e sua esposa Meghan ao anunciar seu desejo de abandonar suas obrigações na realeza, uma decisão que convulsionou o clã e a opinião pública.

 

Segundo a imprensa britânica, o príncipe Harry se reunirá com a avó na companhia de seu pai, príncipe Charles, e seu irmão, príncipe William, com quem mantém relações tensas.

 

O encontro será realizado na residência particular da rainha em Sandringham, no leste da Inglaterra.

 

Meghan, que está no Canadá, pode participar da reunião por telefone.

 

O clima do encontro, sem dúvida, será muito tenso, uma vez que a família praticamente soube através da imprensa sobre o desejo de Harry, de 35 anos, e sua esposa, a americana Meghan Markle, de 38 anos, de abandonar os deveres como membros do primeiro escalão da família real para viver uma parte do ano na América do Norte e trabalhar para adquirir independência financeira, tudo isso "enquanto continua a apoiar totalmente Sua Majestade a Rainha".

 

Segundo a imprensa britânica, a rainha, 93 anos, não foi consultada e está triste. Elizabeth II pediu à família que encontrasse uma "solução" para o desejo de seu neto, sexto na ordem de sucessão ao trono.

 

De acordo com o Sunday Times, a reunião abordará várias questões, como a renda do casal, títulos reais e que tipo de trabalho que Harry e Meghan podem realizar.

 

Depois que os duques de Sussex tornaram público seu desejo, o Palácio disse que "essas são questões complicadas que exigem tempo para serem resolvidas".

 

Como sinal do desconforto que essa decisão criou na família real, o Sunday Times publicou neste domingo que o príncipe William sente que ele e Harry, muito próximos desde a morte de sua mãe, a princesa Diana, em 1997, se distanciaram bastante.

 

"Coloquei meu braço nos ombros de meu irmão a vida toda, mas não posso mais fazer isso. Somos entidades separadas", publicou o jornal, citando uma confissão que o príncipe William teria feito a um amigo.

 

Harry, Meghan e seu filho, Archie, de oito meses, passaram o Natal no Canadá, e a ex-atriz americana retornou a esse país nesta semana.

 

Até agora, Meghan e Harry abriram mão de seu subsídio mensal, embora expressassem seu desejo de manter seus títulos como duques, proteção policial e uso do Frogmore Cottage, uma casa nos terrenos do Castelo de Windsor, a oeste de Londres, cuja reforma foi paga com 2,4 milhões de libras (cerca de 13 milhões de reais) do tesouro.

 

Além disso, o casal registrou a marca "Sussex Royal", que abrange vários campos: de cartões postais a roupas, passando por consultoria ou campanhas de caridade.

 

Esse desejo de Harry e Meghan de querer viver ao mesmo tempo como príncipes, mas desfrutando dos privilégios de cidadãos anônimos é uma "mistura tóxica", nas palavras de David McClure, especialista em finanças reais.

 

"Isso nunca funcionou antes", disse à Press Association. "Como você pode estar metade dentro e metade fora? Como assumir funções públicas durante uma parte da semana e a outra metade ganhar dinheiro com palestras ou livros? É muito arriscado", afirmou.

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