O secretário americano de Estado, Mike Pompeo, garantiu nesta segunda-feira que os líderes iraquianos lhe confessaram que aceitam a presença das tropas americanas no seu país, apesar de declararem publicamente o contrário.
"Não admitirão publicamente, mas em particular todos celebram o fato de os Estados Unidos permanecerem lá executando sua campanha contra o terrorismo", disse Pompeo na Universidade de Stanford.
Na semana passada, o Parlamento iraquiano aprovou a exigência de saída das tropas americanas, após um drone dos EUA matar um general iraniano no Aeroporto de Bagdá.
As tropas americanas são um apoio fundamental para que o grupo extremista Estado Islâmico (EI) não volte e "dão a oportunidade para que os iraquianos tenham a soberania e a independência que a maioria deseja".
Washington gerou uma grande tensão na região ao assassinar o general iraniano Qasem Soleimani, chefe de operações exteriores dos Guardiões da Revolução, a força de elite do Irã, no dia 3 de janeiro.
Teerã reagiu lançando mísseis contra bases no Iraque que abrigam militares americanos.
Pompeo destacou que os Estados Unidos seguem interessados em reduzir sua presença a longo prazo. "Na medida em que possamos usar menos verbas americanas e colocar menos vidas em risco, devemos fazê-lo".
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