O governo mexicano reforçou com cerca de 200 agentes da Guarda Nacional, na sexta-feira (18/1), a vigilância na fronteira com a Guatemala. O objetivo é conter o avanço da chamada "Caravana 2020", formada por em torno de 3 mil migrantes centro-americanos. O grupo pretende entrar no país de forma irregular.
Vários comboios militares chegaram à fronteiriça Ciudad Hidalgo, no extremo-sul do México, equipados com escudos, capacetes e coletes.
O comissário nacional de Migração do México, Francisco Garduño, supervisionou a mobilização de segurança na ponte internacional Rodolfo Robles, uma das passagens legais para ingressar no país. Garduño disse que a missão dos agentes é fazer "cumprir a lei" e garantir a governabilidade.
Em Tecún Uman, a cidade guatemalteca na fronteira com o México, os integrantes da caravana — principalmente hondurenhos e salvadorenhos — esperavam a chegada de outros grupos para depois cruzar o México e seguir rumo aos Estados Unidos.
Ontem, o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, ofereceu 4 mil vagas de trabalho aos migrantes, que partiram na terça-feira (14/1) à noite da localidade hondurenha de San Pedro Sula.
Desde o ano passado, o México enviou milhares de homens da Guarda Nacional para conter a migração em massa para os EUA. A decisão foi fortemente criticada por organizações dos direitos civis.
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