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Polícia mata agressor após ataque com faca

Correio Braziliense
postado em 03/02/2020 04:34
Policiais vigiam o local do crime, que foi interditado: três feridos

 

Um homem atacou pedestres em uma rua comercial do sul de Londres, no início da tarde de ontem, num episódio classificado como “terrorista” pelas autoridades britânicas. Três pessoas ficaram feridas — uma delas está hospitalizada com quadro clínico considerado grave. O agressor foi morto pela polícia. Até a noite de ontem, nenhum grupo havia reivindicado a autoria do ataque.

 

No Twitter, o primeiro-ministro Boris Johnson agradeceu o trabalho dos serviços de emergência e mencionou “os feridos e os que se viram afetados”. O prefeito de Londres, Sadiq Khan, também cumprimentou a polícia. “Os terroristas querem nos dividir e destruir nosso estilo de vida. Em Londres, nunca deixaremos que consigam”, escreveu em um comunicado.

 

O ataque aconteceu por volta das 14h  (11h de Brasília) no bairro residencial de Streatham. Chamou a atenção, sobretudo, a rapidez com que o homem agiu. Na televisão, a deputada Bell Ribeiro-Addy explicou que “a polícia vigiava (o agressor) há algum tempo”, reforçando a tese de uma ofensiva extremista.

 

Nos últimos anos, a capital inglesa foi cenário de vários ataques. O mais recente foi registrado em 29 de novembro do ano passado, quando um homem matou duas pessoas a facadas na Ponte de Londres, no centro da cidade. A polícia matou o agressor. O autor do atentado, assumido pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI), Usman Khan, de 28 anos, havia passado um período detido por terrorismo, mas ganhou a liberdade depois de cumprir metade de sua condenação.

 

Desde então, o governo de Boris Johnson anunciou medidas para aumentar as penas dos condenados por atos terroristas e para proibir a liberdade antecipada. O projeto, que será examinado pelo Parlamento, prevê penas de pelo menos 14 anos por atos terroristas. Também prevê um aumento do orçamento para a luta contra o terrorismo em 2020/2021 e uma ajuda imediata de 500 mil libras adicionais (586 mil euros) para a unidade responsável por apoiar as vítimas de atentados. 

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