Mundo

Trump destaca 'grande retorno' dos EUA

Correio Braziliense
postado em 05/02/2020 08:13
O presidente americano, Donald Trump, declarou na noite desta terça-feira, 4, que os Estados Unidos estão "mais fortes do que nunca" em seu discurso sobre o Estado da União. Ele afirmou que obteve nesses três últimos anos o "grande retorno dos EUA", assumindo o crédito pelo sucesso econômico do país de olho nas eleições de novembro, quando concorre à reeleição. "Em apenas três anos, esmagamos a mentalidade de um declínio americano e rejeitamos a redução do destino da América. Estamos seguindo para um caminho que era inimaginável pouco tempo atrás e nunca vamos recuar", afirmou Trump, entre aplausos dos republicanos e os gritos de "mais quatro anos". "Se não tivéssemos revertido as políticas econômicas falidas do governo anterior, o mundo agora não estaria vendo este grande êxito econômico", disse o presidente, criticando o governo de seu antecessor, Barack Obama, e provocando vaias de alguns democratas. O discurso perante ambas as Câmaras do Congresso foi feito após Trump tornar-se o terceiro presidente na história dos EUA a enfrentar um processo de impeachment. Apesar de o julgamento político ainda não ter sido concluído no Senado, controlado por seu Partido Republicano, e apesar da divisão no país, o presidente destacou que os EUA estão melhores agora do que quatro anos atrás. Ele usou a primeira parte de seu discurso para destacar o fortalecimento econômico dos EUA e a redução do desemprego. O crescimento econômico foi de 2,9% em 2019. "Em oito anos do último governo, mais de 300 mil pessoas foram demitidas. Em apenas três anos do meu governo, 3,5 milhões de pessoas se juntaram à força de trabalho", declarou o presidente. "Desde o instante que assumi o cargo, agi rapidamente para reviver a economia dos EUA - acabando com um número recorde de regulamentações que afetam os emprego, promulgando um histórico corte de taxas e lutando por acordos comerciais justos e recíprocos", disse. Trump também citou seus avanços para restringir a entrada de imigrantes ilegais e a ratificação, este mês, do tratado comercial T-MEC, renegociado com o México e o Canadá a partir do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (TLCAN), em vigor desde 1994. "Muitos políticos vieram e se foram, com a promessa de mudar ou substituir o TLCAN, mas no fim não fizeram absolutamente nada. Mas, ao contrário de muitos que vieram antes de mim, cumpro minhas promessas", declarou Trump. "Prometi que imporia taxas à China para confrontar o roubo do trabalho americano. Nossa estratégia funcionou", disse. O presidente americano homenageou nesta terça o líder opositor venezuelano, Juan Guaidó, cujos esforços para tirar Nicolás Maduro do poder têm o respaldo dos EUA. "Conosco, nesta galeria, está o presidente legítimo da Venezuela, Juan Guaidó. Todos os americanos estão unidos com o povo venezuelano em sua luta justa pela liberdade", afirmou, dirigindo-se ao líder opositor, que assistiu ao discurso no Capitólio como convidado de Trump. O presidente também manifestou seu apoio "às esperanças" de cubanos, nicaraguenses e venezuelanos de "restaurar a democracia" em seus países. (Com agências internacionais). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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