Mundo

Indonésia não repatriará centenas de cidadãos que se uniram ao EI

Indonésios não serão autorizados a retornar ao país por preocupações de segurança. O país já sofreu vários ataques de grupos leais ao Estado Islâmico

Correio Braziliense
postado em 12/02/2020 12:26
Joko Widodo, presidente da Indonésia, não é favorável ao retorno dos suposto militantes e de suas famílias que viajaram à Síria e outros países para lutar ao lado do EI.O governo da Indonésia anunciou que não repatriará quase 700 cidadãos que se uniram ao grupo extremista Estado Islâmico (EI) no Oriente Médio por uma questão de segurança, mas admitiu que consideraria aceitar o retorno das crianças.

O tema provoca polêmica no país de maior população muçulmana do mundo, depois que o presidente Joko Widodo afirmou na semana passada que não era favorável ao retorno dos suposto militantes e de suas famílias que viajaram à Síria e outros países para lutar ao lado do EI.

O ministro da Segurança Mahfud MD, anunciou que 689 indonésios - incluindo mulheres e crianças - não serão autorizados a retornar ao país por preocupações de segurança em um país que sofreu vários ataques de grupos leais ao EI.

"Decidimos que o governo deve oferecer garantias de segurança a 267 milhões de cidadão indonésios", disse o ministro após uma reunião com o presidente Joko Widodo,.

O governo, no entanto, indicou que consideraria a repatriação de crianças de 10 anos ou menos em uma análise caso a caso, mas o ministro não revelou outros detalhes.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Tags