Mundo

A primeira morte nos Estados Unidos

Vítima foi uma mulher de 50 anos, do estado de Washington. Presidente Donald Trump assegura que não há motivo para pânico

Correio Braziliense
postado em 01/03/2020 04:14
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse, ontem, que o novo coronavírus ainda apresenta uma ameaça baixa para os americanos e que não há motivo para entrar em pânico, depois que foi confirmada a primeira morte pela epidemia no país.
Trump confirmou que o primeiro óbito, anunciado pelas autoridades estaduais de Washington, foi de uma mulher de 50 anos. Ela morava no condado de King, o estado e a jurisdição mais populosos aos quais a cidade de Seattle pertence, onde vivem mais de 700 mil pessoas. “Outros casos nos Estados Unidos são prováveis”, avisou o presidente, em entrevista coletiva na Casa Branca. Ele ressaltou, no entanto, que “indivíduos saudáveis devem poder se recuperar completamente”. “Nosso país está preparado para qualquer circunstância”, assegurou, pedindo para que “mídia, políticos e todos os envolvidos não façam nada que incite pânico”.

O presidente e outras autoridades também anunciaram o endurecimento das restrições já existentes para as pessoas que viajam do Irã, onde ocorreram mais de 40 mortes relacionadas ao novo coronavírus, e pediram aos americanos que evitem regiões da Itália e da Coreia do Sul afetadas pela epidemia.

Amanhã, está previsto um encontro do presidente com líderes do setor farmacêutico na Casa Branca. O objetivo é discutir tratamentos e esforços para desenvolver uma vacina contra o novo vírus. Segundo o Centro para o Controle e a Prevenção de Enfermidades, mais de 60 pessoas estão infectadas com o vírus nos Estados Unidos, na maioria, passageiros do cruzeiro Diamond Princess.

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