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América Latina intensifica ações protetivas

Correio Braziliense
postado em 22/03/2020 04:14
Policiais controlam a fronteira do Chile: %u201Cestado de catástrofe%u201D desde quarta-feira


Toque de recolher, confinamento voluntário, quarentena total e fechamento de fronteira. São distintas as formas com que países da América Latina têm reagido ao avanço da pandemia da Covid-19. Em comum, as autoridades contabilizam o aumento do número de infectados e, consequentemente, o de mortes.

Na manhã de ontem, o Chile registrou o primeiro óbito em decorrência da doença — uma mulher de 83 anos — e somou 103 novos casos positivos registrados nas 24 horas anteriores. Ao menos 530 pessoas estão infectadas no país, sendo a maioria delas, 359, na capital. Na última quarta-feira, foi decretado o “estado de catástrofe”, que concede ao governo poderes para restringir a liberdade de movimento das pessoas, entre outras medidas. A expectativa é de que, em “48 ou 24 horas”, um cordão sanitário seja aplicado em algumas localidades devido à alta concentração de pessoas, como os balneários da costa central.

O governo interino da Bolívia decretou quarentena total no país, que registra, de acordo com o último balanço, 19 casos. Apenas uma pessoa por família poderá sair para fazer compras em centros de suprimentos que abrirão, diariamente, até as 12h. “É uma decisão difícil, mas necessária para o bem de todos”, justificou a presidente Jeanine Áñez. Também foram determinados o fechamento das fronteiras aéreas e terrestres e a limitação dos transportes interdepartamental de passageiros.

Desde sexta-feira, a Argentina segue uma quarentena obrigatória, com fim previsto para o próximo dia 31. Há 158 casos confirmados e quatro mortes. A Colômbia, por sua vez, entrará em isolamento geral obrigatório a partir da terça-feira. Até o momento, foram registrados 145 casos da Covid-19 e nenhuma morte.

O presidente da Guatemala, Alejando Giammattei, anunciou a aplicação de um toque de recolher parcial, com suspensão das aulas, proibição de aglomerações e restrição de circulação de transportes públicos, entre outras ações. Há, no país, 17 infectados e uma morte. A princípio, a medida durará sete dias. “Estamos entrando nas semanas mais perigosas. De fato, esta semana é uma semana-chave para conter o vírus”, disse Giammattei.


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